CONHEÇA ESSA HISTÓRIA

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2012


Entre-posto de Leite Humano, como tudo começou contado pela ACS Leni

     Dentro da política proposta pelo Ministério da Saúde, o incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo até os 6 meses de idade e complementar até dois anos, vem sendo desenvolvido há décadas provocando várias ações tanto de instituições de saúde como de toda a sociedade, buscando uma mudança de paradigma. Na nossa prática profissional coletiva e interdisciplinar, procuramos mostrar aos usuários que amamentar é natural, é saudável e todas as mães tem essa capacidade. Meu nome é Leni, tenho 40 anos, trabalho como ACS desde dezembro de 2010, e vou contar um pouco de minha experiência profissional e humana neste trabalho. Tudo começou com a iniciativa da SMS-RJ, que há alguns anos vinha procurando fazer com que as suas Unidades Básicas fossem capacitadas a buscar o título da IUBAAM, promovendo cursos e capacitação dos funcionários. Procurando atender os passos desta empreitada, foi criada na Unidade a Sala de Amamentação, espaço onde as mães que amamentam podem ser atendidas em suas dificuldades. Este espaço também é utilizado para o acolhimento mãe-bebê de todas as puérperas que chegam a nossa Unidade.
     Ao acolhermos as mães nos 1º dias de puerpério observamos que nesse período ocorrem problemas que interferem na amamentação, dificultando que esse processo seja vivenciado de forma saudável e natural. Por isso, nós temos procurado intervir de forma mais efetiva nos casos de mastite, fissura mamilar, mamas engurgitadas, pega incorreta do bebê, autoconfiança da puérpera e família, entre outras. Minha atuação, assim com a de minhas companheiras e companheiros de equipe, envolve não só a orientação como também ações práticas como massagens e ordenhas nas mamas engurgitadas até que elas fiquem adequadas para serem oferecidas ao bebê. Além disso, observamos as mamadas e corrigimos a pega e posição do bebê. Contudo, é preciso relatar que o leite extraído durante a intervenção era desprezado e, apesar desta lactante ser estimulada a tornar-se doadora, nós nos limitávamos a informar o telefone do corpo de bombeiros, pois eles têm uma Unidade que busca o leite na residência da doadora uma vez por semana..

Em maio de 2010, a então coordenadora de programa Cristiane procurou, no fim de tarde, a Enfª. Rita, que já atuava no acolhimento mãe-bebê e a Aux. de Enfermagem Áurea, que atuava no setor de hanseníase, e solicitou um treinamento para as profissionais encarregadas e uma infraestrutura para montar o entreposto de leite humano na Unidade. Destacou ainda a necessidade  de profissionais capacitados para tal projeto. Em junho de 2010 iniciou-se o funcionamento do entreposto, este serviço veio não só aproveitar todo leite que desprezávamos em nossas intervenções, como também sensibilizar e dar condições para que aquela lactante fosse doadora do leite excedente. No início as mães traziam o leite até a nossa Unidade, mas a dificuldade de locomoção, e a distância entre a Unidade e a residência dificultavam o bom funcionamento e prejudicavam nossa atuação. Passamos, então, a buscar o leite usando os nossos próprios meios financeiros e buscando parceria com os Agentes de Saúde. Por fim e felizmente, a direção, observando o aumento do volume de leite doado e número de doadoras, conseguiu junto a CAP 3.3, um turno da viatura para esse fim.
     Todo leite coletado é enviado ao banco do HMAF, que não só foi o responsável pelo treinamento como também nos dá todo o suporte necessário. Hoje temos cadastradas em torno de 160 doadoras com idades que variam de 13 a 40 anos, e atualmente temos 18 doadoras em atividade. Até o momento já foram doados 215.590 ml de leite humano. O que nos dá prazer ao desenvolver esta atividade é perceber a resolutividade dada ao problema no momento do acolhimento, que ocorre de forma eficaz.  Não se trata apenas de coletar leite humano, mas também acolher a mãe, o bebê e a família, e ajudar a superar dificuldades, principalmente nos primeiros dias, fazer com que acreditem que o leite humano é capaz de nutrir o bebê. Hoje, somos uma equipe composta por mim ACS  Leni Silio, 2 Enfermeiras ,Rita de Cassia da Rocha e Jorgete S. M. Sousa e uma Auxiliar de Enfermagem, Áurea R. B e ., que atuam diretamente na sala do acolhimento, e contamos com vários parceiros na Unidade. Esperamos em breve que toda a Unidade seja parceira na amamentação.



























 
RIO DE JANEIRO,10 DE JUNHO DE 2011.

ESTUDO DE CASO SOBRE ÚLCERA VENOSA

SEGUNDO ESTIMATIVA DA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE (OMS), APROXIMADAMENTE 12% DOS GASTOS TOTAIS EM SAÚDE ESTÁ RELACIONADA COM O TRATAMENTO DE FERIDAS DE TODOS OS TIPOS, QUE MUITAS VEZES SURGEM COM A EVOLUÇÃO DE DOENÇAS COMUNS COMO DIABETES, ATEROSCLEROSE E VARIZES. A CICATRIZAÇÃO DELAS REQUER ACOMPANHAMENTO MÉDICO, ALÉM DE BOA NUTRIÇÃO E CUIDADOS COM A HIGIENE CORPORAL.
ALÉM DE TRAZEREM GRANDE DESCONFORTO, AS FERIDAS NAS PERNAS E PÉS QUE CUSTAM A CICATRIZAR PODEM SIGNIFICAR QUE ALGUMA COISA NÃO VAI BEM À SAÚDE COMO UM TODO. INFORMAR-SE SOBRE O MOTIVO DE SEU SURGIMENTO E AS FORMAS CORRETAS DE TRATAMENTO É UM PASSO MUITO IMPORTANTE PARA A CURA.
ATRAVÉS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DURANTE AS VISITAS DOMICILIARES REALIZADAS PELOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE, CONHECEMOS DONA EUNICE GOMES FERREIRA, 71 ANOS, MORA COM A FILHA E OS NETOS. PORTADORA DE ÚLCERAS VASCULARES EM AMBOS OS PÉS, SEM ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E AJUDA PARA REALIZAÇÃO DE CURATIVOS. EM VISITA DAS ACS LILIANE E ADRIANA JUNTO COM A ENFERMEIRA CAMILA FOI AVALIADO O CURATIVO QUE SE ENCONTRAVA INICIALMENTE COM PRESENÇA DE GRANDE CROSTA DE ACUMULO DE POMADA, SULFADIAZINA DE PRATA E TECIDO DE ESFACELO COM INFECÇÃO NAS QUATRO ÚLCERAS, SENDO DUAS EM REGIÃO DORSAL E DUAS MALEOLARES. DEPOIS DE DISCUTIDO CASO COM MÉDICO FIO INICIADO O USO DE KOLLAGENASE E CIPROFLOXACINO POR 10 DIAS, SENDO QUE A ACS LILIANE QUE ESTÁ CONCLUINDO O CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ASSUMIU A RESPONSABILIDADE DE ACOMPANHAMENTO DO MESMO, COM SUPERVISÃO DA ENFERMEIRA CAMILA SEMANALMENTE E DO DRº ALEXANDRE MENSALMENTE. O MATERIAL PARA CURATIVO QUE INICIALMENTE ERA REAPROVEITADO PELA PACIENTE, AGORA É DISPONIBILIZADO PELO CMS DRº FLÁVIO DO COUTO VIEIRA.





APÓS MELHORIA DO TECIDO DE ESFACELO E DESBRIDAMENTO DA CROSTA DE POMADA COM O USO DA TÉCNICA DE SQUARE, FOI MODIFICADA A COBERTURA PARA NEBACETIM E EM NOVA AVALIAÇÃO MÉDICA COM DRº MIRANDA, INICIOU O USO DE VENAFLON PARA MELHORA DA CIRCULAÇÃO EM MEMBROS INFERIORES, POIS A PACIENTE SÓ FAZIA USO DE AAS, A EQUIPE DA ESF MANTÉM SUPERVISÃO CONSTANTE E NOTA-SE GRANDE EVOLUÇÃO NO CASO.



ASSUNTO: ESTUDO DE CASO SOBRE ÚLCERA VENOSA
EQUIPE: 03
ACS: LILIANE LIMA
ENFERMEIRA: CAMILA COELHO
DRº: ALEXANDRE CANTARINO - MÉDICO DE FAMÍLIA



ASS: EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
OBRIGADO ATÉ A PRÓXIMA HISTÓRIA!!!


Rio de Janeiro,20 de agosto de 2011.


Mais uma história de sucesso da Estratégia de Saúde da Família.
APRESENTADA PELA AGENTE DE SAÚDE ALBA VALÉRIA DA EQUIPE 2 DO CMS FLÁVIO DO COUTO VIEIRA.
PRÉ NATAL E PREVENTIVO DA PACIENTE NELMA, FOI REALIZADO PELA ENFERMEIRA LIANE MEDEIROS, ASSIM COMO A PUERICULTURA DO BEBÊ DA MESMA.
OBRIGADO À EQUIPE 2, A ENFERMEIRA LIANE E SUA ACS ALBA VALÉRIA POR DIVIDIR CONOSCO MAIS ESSA REALIZAÇÃO.

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